“...Em fila, cinco vultos caminham junto ao rio Douro, descalços. Carregam enormes cestos que são, em simultâneo, gigantescas garrafas de pescoços longitudinais, “agirafados”. São carregadores do Douro que querem despejar as uvas – o fruto da vindima – numa dorna que se encontra em cima de um carro de bois guiado por dois companheiros seus, António e Mariana. Estes, porém, encontram-se desaparecidos, obrigando os cinco companheiros a procurá-los dia e noite – com os cestos / garrafas às costas – numa odisseia repleta de surpresas, perigos e “Portas” de acesso a outras dimensões... Nunca se sabe o que pode surgir por detrás de cada “Porta”, de cada pedra, de cada olhar mas, por detrás de tudo, está o “Sonho” de alguém, um Sonho Infinito de... Heróis... Descalços... HOMENS GARRAFA...”