As Reais Manadas de Alter do Chão (Coudelaria de Alter) ao Longo da História
Desde o início do século XVIII, que, por toda a Europa, estavam em expansão as Academias Equestres. A equitação era um dos maiores luxos das Cortes régias e o desporto favorito de Reis, Príncipes e Fidalgos.
D. João V, casado com D. Maria Ana de Habsburgo, vinda da Corte de Viena, apercebeu-se que a situação cavalar do Reino era fraca e sem brilho, pelo que se decide a criar novas coudelarias.
Surgem, assim, em 1748, as Reais Manadas de Alter do Chão (Coudelaria de Alter), com o objectivo de produzir cavalos para a Picaria Real.
A qualidade dos animais aí produzida foi de tal ordem, que esta coudelaria foi sempre protegida por todos os monarcas, sendo o cavalo Alter Real a sua montada de eleição.
Esta coudelaria sobreviveu a todos os nefastos acontecimentos do Reino. Invasões Francesas, retirada da Família Real para o Brasil, Guerras Liberais e crises políticas e económico-financeiras do século XIX.
Com a implantação da República transforma-se numa Coudelaria Militar até à década de quarenta do século XX.
A partir desta data, e depois de integrada no sector da Agricultura, inicia-se a recuperação do cavalo Alter Real, que entretanto tinha passado por muitas vicissitudes.
No século XXI, passados 270 anos, temos o cavalo Alter Real, a desempenhar novamente a sua função na Escola Portuguesa de Arte Equestre.
Ficha Técnica
Título – As Reais Manadas de Alter do Chão (Coudelaria de Alter) ao longo da História
ISBN – 978-989-54144-4-4
Edição – Booksfactory – www.booksfactory.pt
Formato – 170 x 240
Nº de Páginas - 170